Os órgãos visuais de uma pessoa, quer seja da família do GATO ou do CACHORRO, são feitos para captar DIFERENÇAS, de onde os olhos de ambas percebem visualmente, por exemplo, que o arranjo floral e o bolo de chocolate - expostos acima - são coisas diferentes. Só que o olhar CANINO não se atrai para as diferenças (e assim não lhes dá atenção), enquanto o FELINO se alimenta delas!
Apesar dos dois olhares serem sadios, apenas que o FELINO é para VER e o CANINO para SER VISTO (relembre a vivência O ENCONTRO NO CALÇADÃO, tópico 1.7), a ASTROLOGIA SENSORIAL aponta para a seguinte conclusão de ordem prática: ... enquanto a visão das internautas de signos FELINOS (as julgadoras) é eficiente, a das CANINAS (condutoras) é ineficiente.
Disso se conclui: nos momentos em que a prioridade audiovisual é VER e OUVIR os filhos, as mães da família do GATO se posicionam melhor do que as da família do CACHORRO. Se for de um dos signos CANINOS, imagine-se na vivência a seguir ...
Você soube por um telefonema anônimo que um de seus filhos foi visto experimentando drogas. Precisará ter uma conversa séria com ele. De que modo o seu corpo reage num momento desses?
Antes de qualquer providência é necessário VÊ-LO e OUVI-LO para saber se a notícia tem fundamento. Mas sendo da família do CACHORRO enfrentará dificuldades, pois o seu corpo tende a se posicionar para a função oposta, a de se fazer visto e ouvido! Uma previsão do que pode ocorrer: tão logo o filho chega da escola, os pés da leitora-internauta, braços, pernas e etc, se encaminham na direção do menino e da sua boca saem conhecidas frases 'caninas'. A primeira delas "Olhe bem para sua mãe!" (reflexo da preferência em ser vista), "Não vá me dizer que está se envolvendo com drogas, vai ?" (reflexo do seu des-prazer em ouvir, do seu pouco talento em julgar), "Não minta!" (reflexo da sua aparente autoridade) ...
Como cadelinha que ladra não morde, vamos verificar o que a ASTROLOGIA SENSORIAL pode fazer para mudar a sua performance ...
Receba-o no seu quarto, um lugar íntimo – coisa de GATO – e com um simples 'Como está?'. E só. Quem tem algo a dizer, mãe CANINA, é ele e não você! Portanto recolha-se, domine o desejo do seu corpo em se fazer visto e ouvido ... e aguarde, mas não passivamente. O aguardar de um gato é repleto de ação. O objetivo é fazer o outro falar, e falar a verdade! Para isso, enquanto espera, pratique o olhar PARTIDOR: olhe primeiro no olho esquerdo dele, depois no direito. Mire uma das orelhas, em seguida a outra. Passe para a testa, desça até o pescoço. Agora um dos joelhos, depois o outro e assim por diante, e o faça amorosamente ...
Fitando-o dessa forma, aos poucos ele se sentirá seccionado pelo olhar da mãe e reagirá, efetuando inconscientemente a 'reunião dos seus pedaços'. Neste momento, mãe - internauta, o corpo do filho tenderá a emitir algum tipo de informação, de início silenciosa, e que dependendo da sua conduta poderá se estender à dimensão verbal.
Se com este proceder, os gatos fazem seus interlocutores emitirem informações – e verdadeiras – por que no seu caso será diferente?
Se a deficiência das mães CANINAS está no VER/OUVIR, ... a das FELINAS no SEREM VISTAS e OUVIDAS!
Ano – novo de 2013 ! A sua família imaginária a postos (vide 2.14): você, o Fernando, os meninos, demais parentes e amigos. Uma ocasião especial como esta merece algumas palavras de estímulo, dirigidas principalmente aos jovens.
Como na última hora o seu marido 'canino' decidiu entrar em 2013 com um dente do sizo a menos, a fala comemorativa está a seu cargo, uma mãe da família do GATO. Vamos examinar o comportamento do seu corpo, a começar dos olhos.
A tendência do corpo 'felino' ao falar em público é direcionar o olhar a um ouvinte - ou a um grupo de ouvintes - por vez, é parar os olhos aqui, ali, ... acolá (atrair-se para partes do ambiente). E essa característica, acredite, faz o seu corpo se manter discreto, cuidadoso, ... vacilante como o de um gato ao andar, dando a sensação aos outros que a vontade dele é se ocultar. Mas se a intenção da internauta é motivar a platéia, deverá se comportar de modo oposto: com o corpo indiscreto, descuidado, confiante, dando a entender que o desejo dele é ser VISTO e OUVIDO, é se MANIFESTAR.
E para desinibir o corpo, o primeiro passo é mudar o modo de olhar. Em vez de deslocar os olhos parando, desloque-os sem parar .Se ao começar a fala motivadora, eles ameaçarem parar, recorra ao exposto na Janela anterior: enquanto o olhar FELINO -'partidor'- diferencia os elementos do ambiente e faz o corpo parar, ... o canino, 'totalizador', os iguala, faz o corpo andar. Ao falar, pois, dirija os olhos para um ponto imaginário no teto da sala, ou para o horizonte que vê pela janela. Apoiando-se em truques como estes, todos os ouvintes lhe parecerão iguais!
Não se motiva com atitudes de GATO!
Caso seu marido seja dessa linhagem e tiver dificuldades corporais em motivar não só os filhos, mas igualmente os subordinados no ambiente de trabalho, alerte-o para - nestes momentos - passar para o lado oposto e se colocar na pele de um CACHORRO, paradigma no se FAZER VISTOOUVIDO. Como a visão CANINA é desapegada dos detalhes – do compromisso de detectar partes do todo – o corpo se libera, condição ideal para ele ser oferecido aos outros. E aí está a lição do CACHORRO: a fala motivadora é o momento da doação do corpo!
Admitir-se que as pessoas de signos FELINOS – exímias no VEROUVIR – não gostam de SER VISTASOUVIDAS é um disparate! Gostam sim, só que é um SER VISTOOUVIDO inadequado. É por apenas uma pessoa por vez (atraído para a parte) e quem se FAZ VISTO e OUVIDO por apenas um quando no ambiente pode haver mais de um presentes, é como não SER VISTOOUVIDO por ninguém!
Afirmar-se, em contraparte, que as pessoas de signos CANINOS – exímias no SE FAZEREM VISTASOUVIDAS – não gostam de VEROUVIR, também não é coerente. Gostam sim, só que é um VEROUVIR estranho, para mais de um elemento por vez, e quem vê (e ouve) todos – conforme citado em 2.13 - não vê (nem ouve) nenhum direito! O resultado dessas afirmativas - é sempre bom repisar!, está na tabela abaixo:
Os signos da família do GATO são do UM (da PARTE): posicionam-se para VER e OUVIR um elemento do ambiente por vez (de onde a visão e audição eficientes) e para SEREM VISTOS e OUVIDOS também por um elemento por vez (de onde o ser visto e ouvido ineficientes). Sendo signos do UM, os seus corpos valorizam a individualidade.
Já os signos da família do CACHORRO são do MUITOS (do TODO): posicionam-se para VER e OUVIR mais de um elemento por vez (de onde a visão e audição ineficientes) e para SEREM VISTOS e OUVIDOS também por mais de um elemento por vez (de onde o ser visto e ouvido eficientes). Sendo signos do MUITOS, os seus corpos valorizam a coletividade.
O esquema acima nos conduz a dois importantes conselhos no relacionamento entre pais e filhos ...
Os seres dessa linhagem prezam a intimidade. Não perdoam uma crítica feita em público (diante de mais de um, de muitos), ... de onde, evite repreender o seu filho do signo do GALO (ou da cabra, cavalo,gato,tigre e porco) num ambiente com mais de uma pessoa.
O indivíduo FELINO preza a relação de 'um corpo para um corpo'(entre individualidades). O que acontece entre você e ele deve permanecer restrito aos dois. Se por algum motivo tiver que repreendê-lo, chame-o ao escritório ou à sala de TV e feche as portas. Não o critique à frente dos outros, como por exemplo, em meio ao almoço. Ele jamais esquecerá! O ser do UM não aceita o MUITOS.
Se até elogio ele não gosta que seja público – pergunte a ele – imagine uma reprimenda! A sensibilidade de um filho da família do GATO não está aferida para relacionar-se com mais de um corpo por vez.
Os indivíduos dessa linhagem são seres de 'platéia', as portas abertas ...
O seu menino do signo do MACACO teve nota dez na redação de Português! Estava desanimado com a escola, a auto-estima em baixa e de repente uma notícia dessas. Para tirar maior proveito dela, um conselho: o que acontece entre um MACACO e sua mãe não está restrito a ambos, é público. Não perca, pois, a oportunidade de elogiá-lo à frente dos outros. E quanto mais gente, melhor. Como a libido 'canina' não está sintonizada para relacionar-se com um corpo por vez, o seu filho não sente prazer em receber elogios em particular. Se até reprimenda o corpo dele prefere que seja pública, diante de mais de um ('falem mal, mas falem de mim!'), o que se dirá de um elogio!
Abra as portas da casa, chame os amigos, os vizinhos. Como qualquer dos signos 'caninos', o MACACO é um ser do MUITOS.
Vamos retornar aos dois modos de ver arquetípicos ...
Captar a diferença entre eles é um importante passo para o sucesso nos relacionamentos ... ...
Para a pessoa de signo JULGADOR, relacionar-se é estar atento ao outro e fazer o outro estar atento a si. Para a de signo CONDUTOR, ao contrário, é contemplar o outro e fazer o outro a contemplar.
Do exposto, quando a internauta desejar satisfazer sensorialmente o marido de um dos signos da família FELINA (galo, cabra, cavalo, gato, tigre ou porco), não o contemple, veja-o com atenção, ... e quando desejar satisfazer o marido de um dos signos da família CANINA (lagarto, boi, gato, cachorro, macaco ou serpente), não o veja com atenção, contemple-o.
A vivência a seguir esclarece a diferença entre as duas situações* ...
*vale repisar: o modo de escutar acompanha o modo de olhar.
Amiga internauta, imagine que antes do seu atual marido - o Fernando, um CANINO ! - você teve como companheiro, um FELINO. Vamos compará - los, começando pelo antigo ...
Era como viver com um pássaro. Até dormindo ele estava atento! Não era um sono total, completo. O corpo parecia dormir, mas as orelhas não.
Ao lado do segundo, a sua vida tem sido outra. Mesmo dormindo ele é desatento: o travesseiro vai parar no chão, o cobertor parece sempre pequeno. E o mais gozado: ele detesta ser olhado com atenção. Por exemplo, ao acordar gosta de ouvi - la dizer "Fernando, querido, como você está lindo!" Pura mentira, está horrível. Como pode alguém nessa situação estar lindo? O cabelo sem rumo, a barba por fazer, o pijama desgrenhado. Mas ele gosta de ouvir isso, o que confirma a teoria: o corpo CANINO não gosta de ser visto com atenção.
A bem da verdade as duas visões são melhor discriminadas da seguinte forma:
O fato de os JULGADORES praticarem a VISÃO e AUDIÇÃO ideais, serem atentos aos detalhes, às partes, os torna, regra geral, indivíduos EXIGENTES com os elementos do ambiente, quer sejam coisas ou pessoas! Este é um traço marcante da personalidade JULGADORA e tem sua origem - a sua explicação primária - no modo de ver e ouvir descrito. Outras influências, como a cultural, amenizam ou ressaltam este fato sensorial modal inato. Os signos CONDUTORES, ao contrário, sendo audiovisualmente contemplativos em relação aos elementos do ambiente, tendem a ser inatamente CONDESCENDENTES.
Com o andamento das VIVÊNCIAS, a internauta compreenderá melhor essas afirmativas. Por ora e sinteticamente, você pode considerar o seguinte ...
Os seres atraídos para a parte, para os pormenores, são de relacionamento mais difícil, ou melhor, 'mais trabalhoso'. A 'particularização' demanda tempo, dá trabalho. Já os seres atraídos para o todo - os que não particularizam – são de convivência relativamente mais fácil, ou melhor dizendo, 'menos trabalhosa'...
Convenhamos ... Não é fácil agradar um GATO, muito menos um JUIZ ! O motivo: eles enxergam! Já um CACHORRO é facílimo. Basta deitar e se deixar lamber ! E um COMANDANTE nem se fala, ... é só elogiá-lo! Nestes dois casos a visão não participa da relação!
O quadro abaixo sugere mais alguns alertas ...
Se a vida de um JULGADOR é o detalhe, conviver com pessoas dessa linhagem é conviver com particularidades, é descobrir no outro – e diariamente – aspectos que o distingue, o diferencia, em suma, o individualiza.
Em contraparte, como a libido de um CONDUTOR se sintoniza com o coletivo, atrai - se para a totalidade, ... conviver com uma pessoa assim é descobrir nela - e continuamente - aspectos que a une a um grupo, que a considere membro de uma 'matilha', que a torne muitos ...
Após estes aconselhamentos práticos, um pouquinho de teoria ...
Este tópico lhe ajudará a entender ainda melhor porque o corpo FELINO(JULGADOR) é eficiente audiovisualmente e em conseqüência exigente ... e o CANINO(CONDUTOR), o inverso.
Vamos por partes ...
O organismo FELINO(JULGADOR), desenvolvido para VEROUVIR, exerce essa atividade de modo natural, sem reagir . O CANINO (CONDUTOR), por sua vez, sintonizado para SER VISTOOUVIDO (atividade de natureza emissora*), ao exercer a atividade oposta (de natureza receptora**), reage, passa a 'falar interiormente', a emitir imagens e sons por dentro.
Devido a isso, o conhecimento Ancestral denomina o VER/OUVIR FELINO de "puro" (sem reação / recebe a imagem e o som do outro sem reagir) e o CANINO de "impuro" (os recebe reagindo):
A vivência a seguir retrata a diferença.
*ser visto é emitir imagem e ser ouvido é emitir som
** ver é receber imagem e ouvir é receber som
Não é sempre que se pode assistir a uma ópera. Pois você e o Fernando - o seu atual marido - estão lá! Vamos examinar a visão e audição dos dois. Primeiro as dele, um canino...
Tão logo as cortinas se abrem e tem início o espetáculo, o corpo do parceiro questiona, "Mas Fernando, na qualidade de CANINO, eu fui feito para emitir imagens e sons e não para recebê-los. Essa situação está me contrariando!" . E a partir desse instante, leitora, o Fernando começa a emitir informações interiormente. Uma das prováveis: a de se imaginar regendo a orquestra ou no papel-título da própria soprano!
Enquanto você (vamos prosseguir imaginado-a FELINA), tende a ver e ouvir o que acontece no palco, acolhendo dentro de si a dança e o canto, deixando-os penetrar no corpo – límpidos, sem ruídos – o sistema audiovisual do seu cara-metade se entrega a outro processo: os sons(e as imagens) vindos do palco entram por um dos ouvidos(e dos olhos) e saem pelo outro, pois são interceptados pelas imagens e sons reativos emitidos pelo próprio. E quanto mais a ópera se intensifica, maior a reação. Você pode imaginá-la comparando o que ocorre nos corpos de ambos ...
À medida que ouve, o da internauta -leitora se torna cada vez mais leve, porque ao acolher o som, o mecanismo auditivo FELINO o impeli a fluir para que mais som penetre (é como fazer o ar fluir sob as asas). Em decorrência você tem a sensação de 'flutuar sobre o assento', como uma AVE. O corpo do Fernando – sendo da linhagem do RÉPTIL – se comporta do modo oposto: à medida que a ópera avança, ele afunda na poltrona com o peso das imagens e sons que está vivendo por dentro!
Na verdade o seu marido não se deleita com o que acontece no palco – como é o seu caso – mas com a projeção que elabora interiormente a partir do que acontece no palco; de onde os prazeres são diferentes: você se diverte com o que RECEBE, ele com o que EMITE.
Atenção! Como o corpo CANINO gesticula muito ao ouvir e principalmente o rosto – veja a face do Fernando, ela se contrai e parece que ele vai chorar – a sua impressão é de que o marido está atento ao palco. Enganou – se !
Traçando um paralelo entre animais e homens, o que ocorre na visão do parceiro também se passa na do cachorro de vocês. Quando este a olha fixo – os olhos esbugalhados – parece que a está vendo, mas não está, ou melhor, está lhe vendo sim, só que com um maravilhoso osso numa das mãos e na outra uma peça inteira de carne !
Do tópico anterior conclui-se quanto ao seu casamento:
... enquanto você - como FELINA(JULGADORA) - convive diariamente com o Fernando que vê e ouve, o real, de carne e osso; ele - como CANINO(CONDUTOR) - tem convivido estes anos todos não com a internauta - leitora propriamente dita, mas com as projeções que faz de você!
A conclusão é chave para as esposas e maridos de sensorialidades opostas se compreenderem mutuamente, e pode ser transmitida aos filhos desde a adolescência, afinal amanhã poderão ser eles que estarão vivendo o mesmo tipo de problema. Sempre lembrando que a palavra problema significa 'circunstância para divertimento' !
** a realidade a que nos referimos é a oposta ao estado de projeção e portanto se desenvolve no âmbito do dualismo em foco. Não é a realidade última, a que transcende ambos.
Tanto o 'realismo' dos corpos de libido VO (JULGADORES), ... quanto a 'fuga da realidade' dos SVO (CONDUTORES), se justificam ... e podem ser melhor compreendidos, recorrendo-se – conforme exposto em 1.21 – aos nossos guias arquetípicos: as figuras simbólicas do JUIZ e do COMTE IDEAIS.
Coloque-se no papel deste último ...
Como incentivar soldados a conquistarem um objetivo ?
Imagine-se um deles, amiga - internauta, ... ouvindo o COMTE retratar o objetivo da missão do modo julgador, realista, tipo pão, pão, queijo, queijo: "o homem que procuramos tem 1 metro e oitenta de altura, esposa, dois filhos e 4 condecorações por bravura". Quê meta mais sem graça, você diria – uma mixaria ! Passar horas sem dormir, sede, fome, arriscando-se a perder as calças e até a vida, por um objetivo desses?
Pois sim, leitora ! Nas batalhas as coisas não são tão áridas! Sem receio algum de falsear a verdade – afinal florear o alvo é uma das especialidades do CONDUTOR – as condecorações do procurado passarão de 4 a 40, à esposa e dois filhos será adicionada uma dezena de adotivos e a missão sendo longa, a cada rancho, a cada pernoite, o alvo a ser resgatado irá sendo esculpido pela fértil imaginação do COMTE.
Se a arte de CONDUZIR(COMANDAR) pede que o CONDUTOR fantasie o alvo, a de JULGAR é rigorosamente oposta. É tirar a fantasia para que a realidade surja, nua e crua!
O parágrafo anterior pode nos levar a concluir apressadamente que o comandante ideal "falta com a verdade"! De maneira alguma ! A sua 'fuga do real' tem a finalidade instintiva de tornar o alvo mais atrativo aos seus soldados, para que o objetivo da missão (a VERDADE que ele carrega em seu interior) seja alcançado.
Se para um JULGADOR, a VERDADE está fora, com o julgado (só ele viveu o fato!), para o CONDUTOR está dentro, com ele mesmo. Por este motivo, o conhecimento Antigo, denomina os primeiros de BUSCADORES DA VERDADE propriamente ditos e os segundos, de MOTIVADORES.
O tema das duas VERDADES nos obriga à uma correção em relação ao 'como enxergamos' felinos e caninos ...
Quando um gato se interessa por algo ou alguém, o seu ímpeto inicial é se distanciar deste algo - dar aquela famosa voltinha – ou seja, diminuir-se de tamanho em imagem e som. Qual o verdadeiro motivo por trás deste comportamento? A resposta está embutida na própria libido:
ao se afastar, o gato diminui o efeito da sua presença e assim tem condições de VER e OUVIR o outro do jeito que o outro é, do jeito que o outro está – A VERDADE – e não o outro alterado pelo efeito da sua proximidade física.
GATOS, portanto, tendem a se distanciar e se esconder no início de uma relação, não porque sejam falsos, traiçoeiros, ..."gatunos", mas simplesmente por que essa atitude lhes possibilita ver e ouvir os elementos do ambiente o mais verdadeiramente possível. Esse é o motivo profundo, a explicação primária, sensorial.
Já os CACHORROS interagem do modo inverso pelo motivo oposto: 'a verdade está dentro deles'. É por isso que a emitem com tanto afinco, ... invadindo, interferindo! Imagine-se, internauta, carregando interiormente uma VERDADE. Como agiria ? Sem dúvida que caninamente ...
Leitoras, reparem que muitos dos problemas e dificuldades que têm enfrentado na vida, se devem em boa parte – caso FELINAS – a falhas no SE FAZEREM VISTASOUVIDAS e se CANINAS, no VEROUVIR. Imaginem quanto não teriam se beneficiado, se desde a adolescência fossem alertadas sobre suas carências audiovisuais!
Do exposto se conclui que o destino das internautas de signos da família do GATO (as JULGADORAS) é aprender a SE FAZEREM VISTASOUVIDAS e o das de signos da família do CACHORRO (as CONDUTORAS), a VEROUVIR !